Uma das partes mais difíceis da gestão de uma empresa não é apenas contratar os melhores colaboradores, tampouco aqueles que estejam afinados com os valores e missão propagados por ela, mas também conseguir fazer a manutenção da equipe.
Há certos momentos que em nome do bem comum, tanto da empresa quanto dos demais funcionários, por mais complicado que seja, é necessário tomar a drástica medida de desligar um colaborador do quadro de trabalhadores da empresa. Além de ser uma tarefa nada grata, é preciso encontrar o “timing” certo para tomar esta atitude.
Talvez por isso você aí do outro lado esteja se perguntando: qual o momento certo? Quando devo mandar um colaborador embora? É sobre isso que falaremos no decorrer do texto.
Justa causa
Se o colaborador executou alguma ação ilegal ou comete pequenos, mas sistemáticos erros de maneira rotineira, de acordo com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), ele pode ser demitido por justa causa, isentando a empresa de pagar direitos e rescisões contratuais.
Um exemplo: constantes atrasos exagerados, comportamento indisciplinado, insubordinação ao chefe, faltas sem justificativas, etc. Há ainda a questão de roubos e furtos, que se enquadram como crimes.
Questões como falsificação de documentos (atestado médico, por exemplo), abandono de emprego e agressões físicas são razões suficientes para dispensar um colaborador e se enquadram no termo de justa causa.
Demissão em nome da produtividade do grupo
Outro ponto a se considerar relativo à demissão é a questão de produtividade da equipe e grupo.
Comportamentos nocivos de um colaborador podem “corromper” toda a equipe, e caso não se consiga reverter a postura do empregado problemático, a saída muitas vezes é a demissão.
Desonestidade com a empresa e falta de ética estão entre os comportamentos mais negativos e graves que um colaborador pode exercer. Caso punições e medidas disciplinares não surtam efeito, é momento de dispensar o colaborador, no intuito de preservar a boa equipe e o ambiente de trabalho produtivo.
Não cumprimento dos padrões de qualidade estabelecidos
Embora muitas vezes o colaborador se esforce, ele não consegue acompanhar o padrão de qualidade instituída pela empresa e cometem graves falhas. Talvez por falta de comunicação com os superiores e colegas de trabalho, por falta de conhecimento teórico e técnico.
Neste caso, o colaborador despreparado e desqualificado para tais funções deve ser dispensado. Apenas avalie se lhe ofereceu chances e oportunidades para que ele desenvolvesse seu potencial. Ao concluir que sim e que não houve resultados, é o momento de dispensá-lo.
Sempre avalie caso a caso e converse tentando reverter a situação
Uma empresa que mantém alta rotatividade de entrada e saída de funcionários é vista com certa desconfiança pelo mercado. Portanto, sempre que puder evitar e reverter situações de demissão, o faça. Isso não quer dizer que deva aceitar falhas recorrentes e comportamentos nocivos à equipe. Mas avalie cada caso para que se possa proceder da melhor maneira possível, tanto com o funcionário quanto com a empresa e equipe.
Como você costuma lidar com a questão de demissões? É algo recorrente em sua vida empresarial? Que estratégias você costuma utilizar para tentar reverter a situação? Compartilhe suas ideias conosco e com os demais leitores!
Fontes:
http://oglobo.globo.com/economia/emprego/a-melhor-maneira-de-demitir-um-funcionario-7656575
http://www.efetividade.blog.br/como-demitir-um-funcionario/
https://blog.contaazul.com/quando-demitir-funcionario/