É muito comum encontrarmos empresas tradicionais que foram concebidas por empreendedorismo em família, onde cada membro exerce uma função específica em prol do negócio.
De pizzarias de pequenos bairros, quitandas e armazéns, até negócios maiores, como rede de empresas de grande porte, muitas passam pelo viés do empreendedorismo em família.
Quais os principais desafios encontrados quando empreendemos em família? É mais complicado montar um negócio em família, ou ao contrário, este laço pode facilitar?
Negócios familiar: vantagens e desvantagens
Você talvez não saiba, mas há algo em comum que empresas como Magazine Luiza, Walmart, Nike, Itaú, Volkswagen, e JBS, nutrem entre si, além da visibilidade, fama e bilhões faturados anualmente: são negócios familiares.
O empreendedorismo em família é responsável por cerca de 80% dos negócios no mundo, enquanto no Brasil, atende 90% dos empreendimentos.
Como em todo negócio, vantagens e desvantagens poderão ocorrer. Uma matéria da Revista Exame, por exemplo, pontuou algumas destas características.
Os benefícios apontados são:
- Receptividade maior, por parte dos clientes;
- Relacionamentos mais duradouros;
- Investimentos com maior prazo;
- Determinação e ousadia com maior intensidade;
- Mais lealdade dos funcionários.
Quanto aos problemas:
- Falta de uma política pautada no desempenho;
- Conflitos familiares nocivos ao negócio;
- Estratégias sem evolução;
- Dificuldade em atrair talentos;
- Sobrecarga nas operações;
- Falta de capital para reinvestimento.
Empresas familiares apresentaram crescimento de 21% em 2016
Se você está com aquela ideia de se lançar no universo empreendedor em família, o momento é bem propício. O Boston Consulting Group (BCG) publicou uma pesquisa, indicando que o crescimento dos negócios em família foi de 21% no ano passado, alcançando a rentabilidade de 5%.
Entender os desafios do empreendedorismo em família
O desafio mais óbvio ao empreender em família, certamente diz respeito às questões de relacionamento, e saber da melhor forma, fazer a gestão deste ponto de uma maneira que os papeis de cada um sejam bem definidos dentro da organização.
É o famoso “não misture as coisas”. Além disso, investir numa melhor atuação estratégica em relação à gestão do controle financeiro, se profissionalizando ao máximo, é de extrema importância para que o empreendimento seja bem-sucedido e todos possam usufruir dos frutos futuros.
E não é só isso: o planejamento sucessório, aliado às questões que envolvam a busca por métodos inovadores na atuação da empresa no mercado, devem ser tópicos de destaque e máxima prioridade.
Ou seja, é preciso saber elaborar a transição da empresa, prevendo o momento ideal para “passar o bastão”, bem como maneiras diferenciadas de executar os serviços, oferecer os produtos e manter-se atual e relevante no mercado e não fracassar.
E você, já passou por esta experiência do empreendedorismo em família, ou está estudando a ideia? Compartilhe com a gente, queremos muito saber o que tem a nos dizer a respeito.
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